Tempo de memória, de relógio de areia a esvair-se, mas,
há memórias no Tempo, que nunca são esquecidas.
Tempo que permanece, que nos alimenta e acarinha.
Nós somos o Tempo e ele, o oxigénio da vida.
Tempo da infância, da adolescência e do adulto
muito Tempo se passou, e eu aqui…
Tempo de esposa, amada e menos amada,
Tempo de luz, de filha de mãe e de avó.
Não há Tempo a perder, simplesmente a não esquecer…
Quero, que o Tempo não passe, no Tempo da minha memória,
Quero o presente, o passado e o agora.
Quero a ilha, o mar azul e o basalto.
Sem eles, perco-me no Tempo.
eu, já não serei eu, não haverá memória no Tempo
G. Magar
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